Otorrinolaringologia
A Rinoplastia é uma cirurgia destinada a remodelar o nariz,visando melhoria estética. Podemos ser abordadas, de forma isoladas ou associadas, o perfil,a forma da ponta, tamanha-, a projeção e a largura no nariz.
Quando existem problemas funcionais associados, como dificuldade de respirar pelo nariz, o caso deve ser avaliado,do ponto de vista otorrinolaringológico, muitas vezes, torna-se possível e desejada uma cirurgia associada, visando a melhora funcional e estética.
Indicação
O melhor candidato é aquele identifica uma desarmonia em seu rosto, provavelmente as custas do seu nariz e tem uma compreensão real do seu desejo de mudança e da possibilidade em alcança-la com a cirurgia.Por tratar-se de cirurgia estética a motivação da realização da cirurgia deve partir do paciente.
O passo seguinte é uma consulta médica, onde o paciente deve transmitir ao médico as características que lhe desagradam.Após ouvir atentamente e realizar um exame minucioso, o cirurgião pondera se os anseios de seu paciente são confirmados no exame e se a cirurgia pode ou não alcança-los.Em caso afirmativo, a cirurgia estará indicada.
Idade Adequada
Não existe idade adequada para a realização de uma rinoplastia.O que deve ser observado é o desenvolvimento físico do candidato.
Normalmente, a idademinima é ao redor dos 16 anos.Existindo comprometimento funcional acentuado, estes limites podem ser antecipados, dependendo da avaliação médica.
Hospital X Clínica X Consultório: Qual o local mais seguro?
Todo procedimento cirúrgico apresenta, por menor que seja, um risco.Paraminimiza-lo,podemos atuar em duas frentes:prevenção e atendimento as intercorrencias, rápida e adequadamente.
A prevenção é iniciada em uma e seleção criteriosa do candidato a uma rinoplastia.Por meio de exame clinico e laboratorial pré-operatórios e, sempre que necessário,envolvendo o medico habitual do paciente ou outros especialistas.
Mesmo com estes cuidados, algum imprevisto pode ocorrer e o fundamental,nestas circunstancias, é o pronto atendimento.Os riscos de complicações durante a cirurgia diminuem consideravelmente quando a plástica de nariz é realizada por profissionais experiente e em ambiente adequado.
O fato de a cirurgia ser realizada em ambiente cirúrgico, preparado para diferentes tipos de cirurgia, dentro de um ambiente hospitalar estruturado para diagnostico e tratamento, com a presença de equipe multiprofissional, pode contribuir decisivamente para uma rápida solução, com menor risco ao paciente.Estar em um hospital com completa infra-estrutura diagnostica de tratamento dão, ao paciente e a seu medico, uma segurança adicional.
Sobre a Cirurgia
- CIRURGIA E ANESTESIA
É considerada uma cirurgia de detalhes, onde a experiência do profissional e a existência de cirurgias previas fazem a diferença.
A rinoplastia pode ser realizada sob anestesia local com ou sem sedação ou sob anestesia geral.A indicação do tipo de anestesia vai depender de preferências pessoais do paciente,do cirurgião ou anestesista.
Uma conversa entre paciente e medico ajuda na escolha do melhor tipo de anestesia para cada caso.
- ANTES DA CIRURGIA
É fundamental uma boa comunicação:seus desejos de mudança e a interferência que características pessoais (como estrutura óssea e cartilaginosa de seu nariz, espessura de sua pele, sua idade, entre outras) podem interferir no resultado da cirurgia e não atender seus desejos de mudança.Isso deve ser bem discutido e resolvido entre paciente e cirurgião.
A utilização de qualquer medicação habitual sempre deve ser informada ao cirurgião.Medicamentos que contenham acido acetilsalicilico em sua formulação, ginkobiloba e determinados antiinflamatórios, entre outros, podem interferir em sua cirurgia.
Informe também sobre alergias, fratura nasal previa ou cirurgia, mesmo que ocorrida há muito tempo.
Siga as orientações do tempo de jejum pré operatório (alimentos e líquidos), interrupção de fumo e medicações.
- APÓS A ALTA HOSPITALAR
Orientações a serem seguidas: repouso, manter a cabeceira da cama elevada, uso de medicação nasal ou oral podem ajudar num pós-operatório mais suave.
A ocorrência de inchaço e equimoses (manchas roxas) ao redor dos olhos, em graus variáveis, é considerada normal e tende a aumentar nas primeiras 48 a 72 horas, com redução gradual com o passar dos dias.
Os tampões nasais, quando utilizados, são retirados entre 24 a 72 horas após a cirurgia, sempre a critério medico.
A imobilização externa em gesso ou material plástico é removida em aproximadamente 1 semana, segundo critério do cirurgião plástico.Pode-se, também, por mais uma semana, ser mantida uma camada de esparadrapo antialérgico.
Resultados
Quando a rinoplastia é realizada através dos orifícios narinarios, não existem cicatrizes externas. Se, por razoes técnicas, for indicado o procedimento denominado CIRURGIA ABERTA, existira uma cicatriz entre a narina,na região chamada columela,na maioria dos pacientes, essa cicatriz e pouco perceptível.
Nos últimos anos ouve uma grande evolução na cirurgia plástica do nariz, com mudança no conceito quanto aos resultados.Hoje, buscam-se resultados naturais, personalizados a forma de cada rosto e aos traços fisionômicos e étnicos.
GRIPES x RESFRIADOS
As infecções virais das vias aéreas superiores (IVAS) são a doença mais comum que afeta os seres
humanos. Enquanto a população adulta desenvolve 2 a 5 episódios no ano, as crianças em idade
escolar desenvolvem de 7 a 10 episódios no decorrer do ano.
Sabe-se que 0,5 a 2% das IVAS evoluem para uma rinossinusite bacteriana, e aproximadamente
90% das rinossinusites bacterianas são precedidas por um episódio viral. O resfriado comum ou
uma gripe podem ainda evoluir para otite, faringoamigdalite, laringite e pneumonia. As IVAS incidem principalmente do início do outono ao início da primavera.
O resfriado comum e a gripe são infecções virais agudas do trato respiratório superior que podemser agrupadas numa síndrome com sinais e sintomas semelhantes, e duração menor que 10 dias.Dentre as rinossinusites infecciosas, a gripe e o resfriado comum estão agrupados nasorinossinusites virais. As rinossinusites virais são definidas como a presença de sintomas nasossinusais por menos de 10 dias. A extensão da infecção viral é modulada pela idade, estado fisiológico e imunológico do paciente. A depender desses fatores, a infecção pode apresentar-se assintomática ou levar o paciente ao óbito, sendo mais comumente associada com uma sintomatologia autolimitada.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico das IVAS é clínico, baseado em sinais e sintomas.
Na síndrome do resfriado comum, geralmente a sintomatologia é mais discreta, com sintomas
iniciais de cefaléia, espirros, calafrios e dor de garganta e sintomas tardios de coriza, obstrução
nasal, tosse e mal-estar. Geralmente a severidade dos sintomas aumenta rapidamente em 2-3 dias
após a infecção, com uma duração média de 7-10 dias. Alguns sintomas, no entanto, podem
persistir por mais de 3 semanas.
Na síndrome da gripe, tipicamente o início dos sintomas é súbito, caracterizado por febre alta,
cefaléia intensa, tosse, dor de garganta, mialgia, congestão nasal, cansaço, fraqueza e falta de
apetite, apresentando, de uma forma geral, sintomas mais intensos do que no resfriado comum.
A associação da tosse e da febre no mesmo paciente apresenta um valor preditivo positivo de cerca
de 80% em diferenciar a infecção pelo vírus influenza dos outros quadros de infecção viral.
Os sintomas das IVAS podem persistir por mais de 15 dias aproximadamente em 7% da população
(especialmente em crianças de 1 a 3 anos com cuidados em casa), em até 13% (em crianças de 2
a 3 anos com cuidados diários fora de casa). Crianças com cuidados diários fora de casa têm maior
probabilidade de evoluírem com maior prostração.
Outros sintomas que podem acompanhar o quadro de IVAS são hiposmia, anosmia, pressão
facial e rinorréia posterior. Diferentemente da crença popular, a alteração de cor da secreção nasal
AMIGDALITES AGUDAS
Amigdalite aguda: dor de garganta, febre, disfagia e adenomegalia cervical Ao exame: hiperemia
de amígdalas com ou sem exsudatos purulentos
Amigdalite crônica: dor de garganta crônica, halitose, eliminação de caseum, edema
periamigdaliano e adenopatia cervical persistente
Hiperplasia amigdaliana: roncos, apnéia obstrutiva do sono, disfagia e voz hipernasal. Na
presença de quadro agudo associado, pode evoluir com insuficiência respiratória aguda,
anginas eritematosas ou eritematopultáceas.
As anginas eritematosas são as mais freqüentes, correspondendo a 90% dos casos, de origem viral
ou bacteriana. Ao exame observa-se a mucosa orofaríngea arroxeada, as amígdalas edemaciadas
e aumentadas de volume.
As anginas eritematopultáceas apresentam, além das características inflamatórias
presentes nas anginas eritematosas, exsudato esbranquiçado puntiforme ou confluente, que se
desprende facilmente da mucosa ao ser manipulado com o abaixador de língua.
DOENÇA CRÔNICA DE AMÍGDALAS E ADENÓIDES
O aumento de volume das tonsilas palatinas e faríngeas é um dos distúrbios mais freqüentes no
consultório do otorrinolaringologista. É a causa mais comum de apnéia do sono na faixa pediátrica,
em torno de 70-75% dos casos, sendo a remoção cirúrgica (adenoamigdalectomia) o tratamento de
escolha.
INDICAÇÕES DE ADENOAMIGDALECTOMIA
1. Amigdalites de repetição
Não há consenso sobre a indicação de amigdalectomia por infecções recorrentes. Paradise et al.
sugeriram os seguintes critérios, que são amplamente utilizados:
Freqüência de 7 ou mais episódios em 1 ano ou
- 5 ou mais episódios por ano, em 2 anos consecutivos ou
- 3 ou mais episódios por ano, em 3 anos consecutivos
Cada episódio deve apresentar pelo menos uma das seguintes características:
• Temperatura oral maior ou igual a 38,3°C.
• Linfadenomegalia cervical maior que 2 cm
• Exsudato amigdaliano
• Cultura de secreção faríngea positiva para estreptococo beta-hemolítico do grupo A
2. Abscesso periamigdaliano
Bastante controversa, para muitos é indicação formal de amigdalectomia pelo alto índice de
recorrência (10-15%). Por outro lado, diante de um paciente no primeiro episódio de abscesso sem
história pregressa de amigdalites de repetição, a conduta expectante pode ser adotada.
3. Profilaxia para febre reumática
A realização de amigdalectomia para a profilaxia de febre reumática ainda gera muitas discussões.
Cummings recomenda que se realize a cirurgia em pacientes que não conseguem realizar a profilaxia
medicamentosa corretamente. Já para outros colegas, a indicação nesses casos é formal.
4. Aumento de volume unilateral ou suspeita de malignidade
Processos malignos envolvendo as amígdalas são geralmente secundários a linfomas em crianças
e carcinomas epidermóides em adultos.
Obstrução das vias aéreas superiores
A hipertrofia das tonsilas faríngeas e palatinas pode causar respiração oral, déficit no crescimento
respiração oral, déficit no crescimento ponderoestatural, roncos noturnos, sonolência diurna e distúrbios do sono, incluindo apnéia obstrutiva do sono. A criança pode apresentar fácies adenoidiana, cujas características são boca permanentemente aberta, protrusão do maxilar e conseqüente hipotonia do lábio inferior e palato em ogiva.
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