Ronco e Apnéia do Sono

Os 10 mandamentos do Sono

SÍNDROME DA APNÉIA-HIPOPNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO (SAHOS) É O MAIS GRAVE PROBLEMA RELACIONADO AO SONO E AFETA 9% DA POPULAÇÃO MASCULINA E 4% DA FEMININA NO BRASIL.

O que é Apnéia?

Um dos problemas de saúde mais graves relacionados ao sono é a chamada Síndrome da Apnéia-Hipopnéia Obstrutiva do Sono (SAHOS), doença crônica de caráter evolutivo hoje associada a alta taxa de morbidade e mortalidade.

Sintomas

A Apnéia do sono é a condição definida por paradas repetidas e temporárias da respiração durante o sono. Os sinais e sintomas mais comuns são: ronco alto (90% dos casos), parada respiratória, sono fragmentado, sonolência diurna, perda da atenção, da concentração, diminuição da libido, cefaléia etc. A apnéia é definida como a parada da respiração ou interrupção do fluxo aéreo por no mínimo 10 segundos.

Categorias de apnéia do sono

As apnéias e hipopnéias são classificadas em três categorias (tipos): obstrutiva, centrais e mistas, sendo as duas últimas as mais freqüentes e comuns. Apnéia central ocorre como resultado de uma disfunção do sistema nervoso central (SNC) em gerar o devido estímulo para os músculos da caixa torácica, não se iniciando o esforço respiratório.

Estatística

Estudos científicos mundiais constataram que cerca de 45% dos adultos normais roncam pelo menos ocasionalmente e 25% são roncadores habituais. Os casos mais graves, em que o ronco provoca alterações orgânicas e podem causar até morte, chegam a 9% da população masculina e a 4% da feminina dentro da faixa etária dos 30 aos 60 anos. O problema é mais freqüente em pessoas obesas e, ocasionalmente, piora com a idade.

Classificação

  • Obstrutivas Parada do fluxo aéreo buconasal com persistência do esforço ventilatório (diafragmático). Manifesta a existência de componente obstrutivo das vias aéreas superiores.
  • Centrais Ausência total de fluxo aéreo buconasal e de esforço ventilatório por inibição do centro respiratório.
  • Mistas Apnéia que começa com o padrão central, que logo muda para o padrão obstrutivo.

Indicações para tratamento inicial

As recomendações tidas como medidas gerais incluem a instituição de dieta hipocalórica nos casos de obesidade, abandono de ingestão de bebidas alcoólicas, de sedativos, em especial antes de dormir, manter uma boa higiene do sono, assim como tratar as doenças de base que se associam com SAOS (hipotireoidismo, acromegalia).

Qual o tratamento?

O tratamento pode ser clínico e/ou cirúrgico e envolve sempre vários profissionais como clínico geral, endocrinologista, cardiologista, pneumologista, dentista, fonoaudióloga, fisioterapeuta e outros.

A terapêutica medicamentosa tem um modesto papel na abordagem da apnéia obstrutiva. A utilização dos anti-depressivos tricíclicos podem ter um efeito inibidor do sono REM, dificultando a identificação de apnéias que ocorram predominantemente nesta fase.

Na presença de anomalias anatômicas específicas tais como hipertrofia de amígdalas e adenóides, micrognatia e outras, estará indicada a cirurgia dirigida a corrigir estes defeitos.

O tratamento atual se divide em 3 modalidades, tendo como base a frequência das apnéias (IAH), a presença ou não das anomalias anatômicas referidas, a fragmentação do sono, obesidade e idade entre outras.

  1. Prótese ventilatória - CPAP ou BI-PAP: o mais indicado numa grande parte dos pacientes é a que consiste na aplicação de uma pressão positiva contínua (mediante um compressor de ar e máscara nasal) que mantém permeável a via aérea superior, impedindo seu colapso principalmente na fase inspiratória.

  2. Aparelho intra oral: geralmente utilizada em indivíduos portadores de SAOS leve a moderado. Existem vários modelos atualmente em uso, visando basicamente o avanço da mandíbula, retenção da língua durante o sono impedindo a oclusão da via aérea e sustentação do palato mole.

  3. Aparelho dilatador nasal ( Rino-stent ): aparelho confeccionado em ouro 18k, com desenho exclusivo para que se adapte às duas narinas mantendo-as bem abertas garantindo um bom fluxo de ar entrando pelas vias aéreas superiores.

  4. Intervenção cirúrgica: a traqueostomia já foi muito indicada como primeiro tratamento, tendo sido abandonada por suas complicações, efeitos colaterais e surgimento de outras técnicas cirúrgicas. A uvopalatofaringoplastia, Uvulopalatoplastia por laser (LAUP - laser assisted uvulopalatoplasty são geralmente utilizadas em pacientes com obstrução da orofaringe, podendo ser realizada por cirurgia convencional, a raio laser ou, mais recentemente, por ondas de radiofreqüência, uma forma de energia térmica de baixa voltagem.

Cirurgia na úvula e palato com laser (LAUP)

Continuidade no Tratamento

"Se não houver continuidade no tratamento e mudança de hábitos alimentares, o êxito nunca será total, ficando sempre entre 60% e 70%", alertam os Doutores Levon e Weder, profissionais com 10 anos de experiência em tratamento de ronco e já operaram mais de 200 pacientes.

Apnéia do Sono Obstrutiva e Ronco

O sono é um fenômeno que ocorre como parte fundamental do ciclo natural da vida, fazendo com que o organismo repouse para as atividades diárias.

A Apnéia do Sono Obstrutiva é definida como a cessação por bloqueio do fluxo de ar, por pelo menos 10 segundos, muitas vezes, produzindo insônia ou excessiva sonolência durante o dia. É um sério e potencial problema de vida.

As características da Apnéia do Sono Obstrutiva incluem:

  • sono excessivo durante o dia
  • cefaléia matutina
  • ronco
  • atividades motoras excessivas, durante o sono
  • mudanças pessoais e intelectuais
  • impotência sexual
  • hipertensão
  • policitemia.

Existem subtipos de Apnéia do Sono Obstrutiva:

  • obstrução do espaço aéreo superior
  • apnéia do sono central
  • apnéia mista
  • síndrome de "Pickwick"
  • síndrome da morte infantil súbita
  • síndrome restritivo do espaço aéreo superior.

A Apnéia do Sono Obstrutiva ocorre geralmente em homens obesos acima dos 40 anos. Acredita-se que atualmente 9% das mulheres e 24% dos homens apresentam critérios diagnósticos mínimos de Apnéia do Sono Obstrutiva.

O ronco é um importante indício para o diagnóstico

Ruído característico com um som faringeo e explosão oro-nasal. É o primeiro sintoma em muitos pacientes e pode ser interrompido por múltiplos períodos de apnéias por noite. Estes episódios podem durar de 10 segundos a 3 minutos, tendo uma duração média entre 20 e 40 segundos. Junto com estes episódios, o paciente apresenta atividades motoras anormais, variando de pequenos movimentos das mãos ou pés a movimentos importantes comprometendo todos os membros.

Caso o paciente seja acordado repentinamente, aparenta confusão e desorientação.Muitas vezes a queixa principal é o sono excessivo durante o dia, sobretudo em situações monótonas, como dirigir carro, reuniões, leitura ou assistindo TV.

Mudanças de personalidade compreedem depressão, comportamento irracional e impotência, além de cefaléias matutinas.

O diagnóstico definitivo para confirmar a síndrome é o teste da polissonografia, que consiste em examinar toda uma noite do sono do paciente que incluem avaliação da respiração e função cardíaca, com o uso do oxímetro.

O ronco é um complicador social, em que entre casais um não deixa o outro dormir. É um ruído decorrente da vibração das paredes da faringe, onde pode existir também redução da passagem do ar.

Importante para o diagnóstico da doença é a fibro-naso-faringo-laringoscopia flexível, que avalia as condições anatômicas da rinofaginge, orofaringe e hipofaringe, assim como a cefalometria, que avalia as estruturas da cabeça, especialmente a base da língua que pode ser complementada por Ressonância Magnética, através da qual se visualiza a região orofaringea. Telerradiografia de crânio e Exames de ressonância magnética

Tratamento da Apnéia do Sono Obstrutiva e do Ronco


Uma vez diagnosticada a apnéia é possível fazer um tratamento clínico, que consiste em emagrecer, não tomar remédios para dormir e também colocar aparelhos protéticos, que reposicionam a língua para a frente. Pode ser ainda utilizado um tubo nas fossas nasais, que mantêm uma pressão de ar positiva CPAP (Continuous Positive Airway Pressure) que tem uma máscara pequena com a sonda acoplada, fornecendo um fluxo contínuo do ar. Alguns pacientes não suportam usá-lo por ser incômodo.

O tratamento vai depender de:

  • predominância do tipo de apnéia;
  • grau de incapacitação;
  • severidade de sintomas cardiovasculares associados ao sono;
  • e ligada ao ronco, esta condição provoca falta de oxigenação e sua freqüência pode levar até a um infarto, enquanto a pessoa dorme.

Não Cirúrgico

  • evitar os fatores de risco
  • farmacoterapia
  • pressão de ar positiva contínua (CPAP)
  • aparelhos protéticos.

Outros tratamentos são os cirúrgicos, e neste caso atua-se onde está localizada a obstrução. Há cirurgias também para a língua e o palato (úvulo-palato-faringo–plastia). Em alguns casos devem-se fazer cirurgias ortognáticas, procedimentos mais complexos como avanços de maxila e de mandíbula.

Cirúrgico

  • úvulofaringopalatoplastia
  • cirurgia ortognática (Avanço maxilo - mandibular e mentoplastia + avanço)

Recomendações para o paciente com apnéia do sono

  • Perder peso
  • Aumentar a atividade física
  • Evitar álcool no mínimo quatro horas de dormir e antes das sonecas
  • Evitar medicamentos sedativos, preferencialmente antes e dormir
  • Evitar dormir de barriga
  • Evitar refeições pesadas antes de dormir
  • Evitar fumar no mínimo quatro horas antes de dormir
  • Evitar bebidas cafeinadas no mínimo quatro horas antes de dormir
  • Evitar comer no meio da noite
  • Evitar privação de sono
  • Procurar dormir pelo menos 8 hs por noite, mantendo sempre um horário constante para ir dormir acordar
  • Levantar a cabeceira da cama cerca de 15 a 20 cm
  • Controlar infecções, inflamações, principalmente das vias aéreas superiores.

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